Atuação do presidente da Cipa da Replan trava ações importantes

Prestes a encerrar o mandato, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Replan, que assumiu em 2018, apresentou o balanço da sua gestão e destacou as dificuldades que os cipistas enfrentaram para realizar os trabalhos. “Diferente dos anos anteriores, desta vez os embates foram marcados por uma polarização entre o posicionamento de grande parte dos trabalhadores e do presidente, o que prejudicou o desenvolvimento de muitas ações”, afirmam integrantes da Cipa.

Segundo eles, uma prévia determinação na redução dos membros (legal, porém não obrigatória) já tornaria os trabalhos mais intensos e isso se agravou com outras premissas locais e que travaram a realização de importantes trabalhos. Os cipistas apontam como exemplos inspeções mais curtas, com restrição de dias e horários, engessamento por meio de documentos internos (que os próprios gerentes não tomavam conhecimento e não respeitavam), classificações duvidosas de acidentes de trabalho, não convocação de reunião extraordinária para eventos críticos (fogo nas unidades), limitações de membros nos grupos de trabalho e defesa de padrões em detrimento da segurança.

A Cipa orienta os petroleiros a relatarem e/ou denunciarem a um cipista qualquer condição insegura, acidente, incidente, ocorrência de segurança e problema em seu setor. A cerimônia de posse da nova Cipa acontece sexta-feira, dia 26.

UTE-LCP

Descontentes com o processo eleitoral, que impossibilitou a votação de vários petroleiros, trabalhadores eleitos para a Cipa da UTE-LCP não assumiram o mandato e exigem que seja realizada uma nova eleição. Atualmente, a Cipa atua sem nenhum representante dos trabalhadores. O Sindicato aguarda pelo posicionamento da empresa sobre a nova eleição.

 

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